Orgulho
substantivo masculino
1.
1. sentimento de prazer, de grande satisfação com o
próprio valor, com a própria honra.
2.
2. pej. sentimento egoísta, admiração
pelo próprio mérito, excesso de amor-próprio; arrogância, soberba.
Acho que nunca vou conseguir entender a capacidade do ser humano em
jogar pessoas fora simplesmente para preservar o seu "orgulho". Até
onde isso vai valer a pena? Até onde vale se arriscar para preservar isso? Que
eu saiba ninguém chegou a lugar algum fazendo isso. Ou deixando o amor da sua
vida ir embora por conta disso. Até que ponto vale esconder seus sentimentos e
pensamentos só porque a outra pessoa te magoou ou fez algo ruim? Temos todos
que praticar o auto perdão. Sim, auto perdão. Porque todo o problema que temos
com uma pessoa é inteiramente nosso. Ela não tem culpa se de ser assim. De não
enxergar os próprios erros ou ser uma pessoa ruim aos nossos olhos. Nos dela,
ela está sendo a melhor possível. E as vezes, nunca vai se tocar ou enxergar os
próprios erros. E você vai ficar aí se remoendo até quando por conta
disso?
Sou da prática: antes ter paz do que ter razão. Pare e pense. "Está
briga realmente vale a pena?" "Foi uma merda tão colossal
assim?" "Vou perde-lo (a) por conta de não querer ir falar ou ao
menos pedir desculpas?" - Eu aprendi com o tempo que, se a pessoa vale
realmente a pena, não existe erro grande ou pequeno, não existe coisa que não
possa ser superada. Porque sim, o amor tudo suporta. Amor é uma faca de dois
gumes, uma corda com um laço e não um nó. Amor é construção, moradia. E eu vejo
o orgulho como uma casa com uma janela quebrada, sem pintar e sem ninguém
cuidar há anos. “Ah, mas ele errou feio comigo." - Sei que existem casos e
casos, porém pense, vale a pena perdê-lo por conta de um erro? Todos nós
erramos, todos nós merecemos uma segunda chance. TODOS. Ou vai me dizer que
você é melhor que alguém? Todos nós somos pecadores, então por que você seria
melhor que qualquer outro ser humano?
O problema é que: hoje, tudo é descartável. Absolutamente tudo.
Inclusive, tenho achado que pessoas têm sido mais descartáveis que os próprios
objetos em si. Hoje se você magoa alguém, a pessoa simplesmente some, não dá
mais notícias (sim, aquela pessoa que dizia "te amo" todo dia antes
de você dormir), e vai procurar outra pessoa para viver outro amor e não
precisa mais da sua confiança ou de nada seu. Hoje em dia, ninguém tenta
consertar seus erros, simplesmente os faz sem justificativa e sem pensar no
próximo, magoa e sai andando com um pedido de desculpas que nem uma criança
acreditaria e vai embora. E aí, entram os orgulhosos. Eles sabem que estão
errados, sabem que vão perder uma relação/amizade, mas insistem no erro e
deixam tudo se perder por conta do orgulhinho deles.
Sério. Qual o problema de vocês? Entendam que isso não vai levar há
lugar algum. Então vão. Peçam desculpas, façam as pazes, amem. Amem muito.
Espalhem o amor. Olhem ao seu redor. Quanta tristeza, desordem, está tudo
errado. Consertem. Amanhã vocês podem não estar aqui. Realmente vale a pena não
olhar na cara da sua mãe? Vale a pena cancelar aquele jantar com seu namorado
porque ele esqueceu o aniversário de namoro de vocês? Vale a pena jogar um
namoro de longos anos fora porque ele não dá atenção 22 horas do dia?
Quanto tempo que vocês não abraçam alguém? Quando foi a última vez que
você disse um "eu te amo" sincero? Quando foi que você foi visitar
sua avó e disse que a ama? Há quanto tempo você não olha para os seus pais e
sorri? - Não importa o erro. Todos erramos. Todos merecemos mais. Você só atrai
aquilo que você dá. E você, o que tem dado para o mundo?
“Ainda
que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o
sino que ressoa ou como o prato que retine. Ainda que eu tenha o dom de profecia
e saiba todos os mistérios e todo o conhecimento, e tenha uma fé capaz de mover
montanhas, mas não tiver amor, nada serei. Ainda que eu dê aos pobres tudo o
que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, mas não tiver amor, nada
disso me valerá. O amor é paciente, o
amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não
procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor
não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo
suporta. O amor nunca perece; mas as profecias desaparecerão, as línguas
cessarão, o conhecimento passará. Pois em parte conhecemos e em parte
profetizamos; quando, porém, vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá.
” – 1 Coríntios:13.
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